Quimeras

19-08-2017

Aí de mim, que neste pranto,

Não sobra encanto para ti.

Aí de ti, irresoluto,

que me deixas perto da cessação.

Quem dera à minha alma,

Ser composta por triagem,

E já mais se fiaria na embustice

Trazida por estes corações adoentados.

Queria eu saber a razão,

Por este vasto infortúnio,

Mas imediatamente,

Sei que a culpa me retorna.

Pois tal como a alma,

Este coração é irrestrito.

E caba por se perder,

Neste mar de quimeras.

E assim me vou tornando mais vil,

Cheia de melindres.

E mantendo em clausura,

Toda a minha afabilidade.

Sem heresia, me sento aqui.

Aprecinado toda esta penúria.

E neste meu lamento,

Acrescento o meu desejo, de um antagonismo.

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