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Aí de mim, que neste pranto,
Não sobra encanto para ti.
Aí de ti, irresoluto,
que me deixas perto da cessação.
Quem dera à minha alma,
Ser composta por triagem,
E já mais se fiaria na embustice
Trazida por estes corações adoentados.
Queria eu saber a razão,
Por este vasto infortúnio,
Mas imediatamente,
Sei que a culpa me retorna.
Pois tal como a alma,
Este coração é irrestrito.
E caba por se perder,
Neste mar de quimeras.
E assim me vou tornando mais vil,
Cheia de melindres.
E mantendo em clausura,
Toda a minha afabilidade.
Sem heresia, me sento aqui.
Aprecinado toda esta penúria.
E neste meu lamento,
Acrescento o meu desejo, de um antagonismo.