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Neste meu olhar hermético,
Trago todos os meus segredos.
E mesmo com a alma penosa,
Tenho espaço para as alegrias.
Que os mais veementes olhos,
São capazes de ocultar.
Trago no peito uma imensidão de tudo,
Que às vezes me faz ser nada,
Alguém que deambula por aqui e por ali.
Com esta mente onusta de teorias,
Que me deixa consumida,
Vou seguindo passo a passo,
Neste bulício que é a vida.
E que bem que me sabe viver,
Ora triste, ora contente.
Mas sempre consciente,
Que disponho de todas as sensações.
Sempre consciente,
Que para se saber sorrir, já teve de se chorar.
E para se ser feliz, tem de se pugnar !